O candidato republicano e antigo presidente dos Estados Unidos Donald Trump considerou, num discurso em Grand Rapids, no estado de Michigan, este sábado, que só sobreviveu à tentativa de assassinato da semana passada “apenas pela graça de Deus”.
Depois de uma introdução feita pelo seu candidato a vice-presidente, J.D. Vance, em que disse que “em quatro anos”, Trump “desfez 30 anos de danos de liderança terrível”, o candidato republicano disse que escolheu o governador do Ohio por ser “para o povo”.
“Estou emocionado por voltar ao grande estado do Michigan”, disse, recordando que “foi há exatamente uma semana” que foi vítima de uma tentativa de assassinato, no estado da Pensilvânia.
“Estou perante vós apenas pela graça de Deus. Não era suposto eu estar aqui”, admitiu, afirmando que “algo muito especial aconteceu” no passado sábado e que está “mais forte do que nunca”.
Este foi o seu primeiro comício após o incidente, afirmando que “não vai deixar que aconteçam coisas más”. “Nunca deixaremos de trabalhar para dar um futuro fantástico ao país e lutar, lutar, lutar. E vamos ganhar, ganhar, ganhar”, acrescentou, fazendo alusão às palavras que disse no passado sábado, enquanto estava a ser retirado do palco na Pensilvânia.
Num tom jocoso, Trump decidiu fazer uma sondagem com os apoiantes no Michigan, perguntando-lhes contra quem prefeririam concorrer nas eleições presidenciais, e atirou: “O Partido Democrata não é o partido da democracia, são, na realidade, os inimigos da democracia”.
“Na semana passada, levei um tiro em nome da Democracia”, disse, referindo que quem votar em Joe Biden “provavelmente vai estar a votar em Kamala Harris”. Trump referia-se à possibilidade de o candidato democrata e atual presidente norte-americano vir a desistir da corrida presidencial.
[Notícia em atualização]
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