O SMM irá servir Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã, com autocarros elétricos (‘metrobus’) em via dedicada, dispondo de uma operação suburbana (entre os três concelhos) e uma operação urbana na cidade de Coimbra, com ligações à estação ferroviária de Coimbra-B e aos Hospitais da Universidade de Coimbra, que devem entrar em funcionamento ainda em 2026.
Após vários adiamentos, o sistema de ‘metrobus’ entra em funcionamento no troço suburbano, entre a Portagem (Coimbra) e Serpins, num percurso de 36 quilómetros e 27 estações, que representa a conclusão da primeira fase do projeto.
A operação até Serpins será já com o horário previsto para a operação normal do SMM (entre as 05:30 e cerca das 01:00), depois de ter estado a funcionar na operação preliminar em Coimbra com um horário mais curto (das 07:30 até às 20:00) e com menos oferta.
A entrada em operação do ‘metrobus’ acontece depois de, ao longo de três décadas, este projeto de mobilidade ter sofrido várias alterações, suspensões e adiamentos.
O Ministério das Infraestruturas e Habitação, gestor do projeto, estima que o SMM seja utilizado por 13 milhões de pessoas por ano, depois de um investimento de 220 milhões de euros, suportado pelo Orçamento do Estado e fundos comunitários.
Quando o troço urbano estiver em pleno funcionamento, o ‘metrobus’ terá uma extensão total de 42 quilómetros e outras tantas estações.
Na zona urbana, em período de ponta, os autocarros elétricos terão um intervalo de cinco minutos entre si, em cada sentido.
A Metro Mondego, concessionária da exploração do SMM, considerou hoje que o arranque do serviço entre Coimbra e Serpins “irá transformar a mobilidade na região de Coimbra”.
Segundo a sociedade constituída pelo Estado e pelos municípios de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo, o primeiro ‘metrobus’ sairá de Serpins, no concelho da Lousã, às 05:30, com destino à estação da Portagem, no coração da Baixa de Coimbra.
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