Blow it: A coleção de glosses de “trazer pendurada” de Inês Teixeira

Brilhos, “muita cor” e proximidade — foram as principais características que as seguidoras da influencer Inês Teixeira destacaram e que sobressaíram, de facto, no evento de apresentação da coleção Blow It no Lionesa Business Hub, no Porto.

 

Numa entrevista exclusiva ao Lifestyle ao Minuto, a criadora de conteúdos revelou alguns segredos por trás da criação dos glosses da marca, que idealizou como um “reflexo” da própria personalidade. E as seguidores confirmam!

Esta coleção com cores, pingentes e charms surge como um contraste face às coleções “cada vez mais minimalistas” e em tons nudes, explica Inês Teixeira.

Contrariamente a outros tipos de batons, esta coleção pode ser transportada de forma prática e criativa para todo o lado. Na mala, num estojo, no porta-chaves na fivela do cinto das calças ou até mesmo numa bota — a influencer mostrou que se podem usar os charms dos batons pendurados como se fossem qualquer outro acessório de moda.

Este é, no fundo, o tipo de maquilhagem que pode “trazer pendurada” e que nunca a vai deixar pendurada! Estes glosses asseguram uma hidratação profunda e um brilho duradouro.

Além da qualidade, as referências estéticas associadas ao “mundo das pinypons” criado pela influencer são intermináveis. Inês Teixeira adianta, portanto, que esta coleção se destina precisamente a pessoas que “vivem num mundo parecido” com o dela, isto é, que tenha obrigatoriamente “muita cor”.

Já pensada desde março, para já, esta coleção conta com o gloss, Fairy Tale, o design castanho com aroma a pipoca caramelizada e uma fórmula enriquecida com vitamina E e óleo de jojoba que proporcionam uma hidratação aprofundada, o Love Letter, o gloss vermelho de cereja e o Angel Dust, o rosa inspirado em pink lemonade. Contudo, Inês Teixeira deixa em aberto a possibilidade de, no futuro, estender a coleção a uma gama de blush.

Como nasceu esta coleção? 

Sempre quis ter uma marca de maquilhagem, mas era algo que pensava que fosse super impossível de acontecer. Quando era mais nova tinha fábricas de maquilhagem e fazia aquelas brincadeiras de criança. Mas sempre achei a área da cosmética muito complexa. Envolve muitas coisas, desde aprovações de ingredientes em laboratórios e outras questões que estão sempre a mudar, porque a ciência é mesmo assim e isso envolve, de facto, muitas pessoas.

Houve algum cuidado ou preocupação ambiental?

Eu tinha a certeza de que queria que fosse tudo feito em Portugal. Queria que fosse vegan, obviamente, e que não fosse testado em animais. Isso era algo que não era negociável para mim, tinha mesmo de ser.  

Com que critério foram escolhidos os aromas e as cores dos batons? 

É muito engraçado. Admito já que o castanho é o meu favorito e foi inspirado num perfume que já usava e que tinha um cheiro semelhante a caramelo, tipo pipoca caramelizada.

Já muita gente me reconhecia por esse cheiro. As minhas amigas sempre que me viam percebiam se eu estava ou não a usar a “pipoquinha”. Isso até chegou a ser uma piada entre nós. Então, pensei em reproduzir este cheiro nos glosses.

Mas acontece que, por acaso, no laboratório não tinham nenhuma opção que fosse parecida com isso. Então sugeri misturarem um aroma de caramelo com outra coisa e lá fizeram uma magia que deu origem ao “pipoca de caramelo”.

Depois quis ter um mais básico de cerejas e que fosse mais fácil para toda a gente gostar.

E depois o mais difícil de escolher foi o de Pink Lemonade. Experimentei quase tudo! Também queria que fosse uma coisa diferente. E tinha a ideia fixa de que queria uma embalagem amarela.

O amarelo está muito relacionado com a minha história. As minhas primeiras marcas foram todas com peças amarelas. O amarelo é uma cor que marcou muito o meu percurso também no digital.

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Inês Morais Monteiro | 08:35 – 18/11/2025

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