Junta militar de Myanmar acusa 229 pessoas por perturbar processo eleitoral

Um “total de 229 pessoas” estão a ser processadas “por tentar sabotar o processo eleitoral”, disse o ministro do Interior da junta, Tun Tun Naung, de acordo com ‘media’ locais.

 

O governo militar introduziu uma lei em julho que pune críticas ou perturbações às eleições com até dez anos de prisão. Defensores dos direitos humanos denunciaram a legislação, que, segundo dizem, visa silenciar a dissidência.

A junta tomou o poder num golpe de Estado em 2021, que mergulhou Myanmar numa guerra civil, e apresenta as eleições legislativas como um passo rumo à reconciliação.

No entanto, observadores internacionais rejeitam o escrutínio, que consideram um pretexto para prolongar o regime militar.

Vários grupos rebeldes anunciaram que vão bloquear as eleições em áreas importantes que controlam.

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