O Equador está em choque com a morte de Mario Pineida, defesa do Barcelona de Guayaquil. O jogador de 33 anos foi morto a tiro, num ataque que também provocou a morte da companheira de Pineida, de acordo com os relatos da imprensa equatoriana.
Segundo adianta o El Diario, o ataque violento foi levado a cabo por duas pessoas, que se movimentaram de moto, e aconteceu durante a tarde de quarta-feira em frente a um talho. O tiroteiro também deixou a sogra de Mario Pineida com ferimentos graves e encontra-se agora internada no hospital.
Por sua vez, tanto Mario Pineida como a mulher não resistiram e morreram no local, ainda antes da chegada da equipa de emergência.
Entretanto, o Ministério do Interior já reagiu ao sucedido e confirmou, cerca de uma hora depois, que uma das pessoas assassinadas era o jogador internacional pelo Equador.
Ameaças de morte reveladas na véspera
As razões para o ataque ainda não são conhecidas, mas na véspera o presidente do Barcelona de Guayaquil, Antonio Álvarez, havia revelado que o jogador tinha pedido proteção devido à existência de ameaças de morte.
O clube equatoriano também já se pronunciou de forma oficial e lamentou a morte de Mario Pineida.
“O Barcelona Sporting Clube informa, com profundo pesar, que foi informado de maneira oficial sobre a morte do nosso jogador Mario Pineida, depois de sofrer um atentado. Esta lamentável notícia deixa-nos profundamente tristes e em luto”, pode ler-se na nota de pesar, que prossegue.
“Nas próximas horas iremos informar, de forma oportuna, sobre as cerimónias que se irão realizar. Por agora, pedimos aos nossos sócios, adeptos e opinião pública um elevar das orações pela paz da ama de Pineida e força para toda a família neste momento de profunda dor”, remata o conjunto equatoriano.
A carreira de Pineida
Com 33 anos, Mario Pineida fez quase toda a carreira no Equador e estava a cumprir a primeira época de regresso ao Barcelona, depois de um período de empréstimo ao El Nacional.
Podendo jogar como lateral esquerdo ou lateral direito, Pineida contava com argumentos físicos assinaláveis e também chegou a representar a seleção do Equador por nove ocasiões, tendo estado presente na Copa América de 2021.
A única aventura fora de portas de Pineida aconteceu em 2022, tendo vestido a camisola do Fluminense, do Brasil, conseguindo conquistar o título carioca.
