Austrália ordena auditoria a polícia e serviços secretos após atentado

O governo vai verificar se dispõe das estruturas adequadas “para proteger os australianos após o terrível ataque terrorista antissemita na praia de Bondi”, afirmou Albanese em comunicado.

 

O ataque terrorista de domingo, quando se assinalava a festividade judaica Hanukkah, foi realizado por dois homens com ligações ao grupo Estado Islâmico, pai e filho, e foi o pior tiroteio do género na Austrália em várias décadas. 

O pai foi abatido no local pela polícia e o filho, de 24 anos, ficou ferido. 

O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) celebrou na quinta-feira ter inspirado o atentado contra a comunidade judaica de Sydney, mas não reivindicou a autoria. 

Na quarta-feira, a polícia australiana apresentou 59 acusações, incluindo 15 por homicídio e uma por terrorismo, contra Naveed Akram, o atacante sobrevivente.

A Equipa Conjunta de Combate ao Terrorismo de Nova Gales do Sul declarou que o acusado ficou sob custódia policial no hospital, onde permanece internado com ferimentos graves depois de sair do estado de coma. 

O ataque, que durou cerca de nove minutos, matou 15 pessoas, com idades entre os 10 e os 87 anos, e feriu outras 42.

Leia Também: Sete detidos em Sydney ligados a Islão radical e suspeitos de ataque

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima