UE admite que Ucrânia poderá ser forçada a abandonar pretensões na NATO

“Os ministros [da UE] concordaram todos que é preciso dar garantias de segurança à Ucrânia e como o país está a ser pressionado para não aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte [NATO], essa será a única garantia de que a Rússia não volta a invadir”, disse a alta representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Kaja Kallas, em conferência de imprensa em Bruxelas, no final de uma reunião dos chefes da diplomacia dos 27.

 

A representante da diplomacia da UE acrescentou que o bloco político-económico vai “continuar a fazer a sua parte” na instrução de militares ucranianos e em assegurar que a Rússia não vai além dos territórios que já anexou.

Sobre as negociações de paz com a Rússia, Kaja Kallas, ex-primeira-ministra da Estónia, disse que todos os países da UE e também os Estados Unidos (EUA) – que estão a mediar as negociações entre a Ucrânia e o Kremlin – têm de dar garantias de segurança credíveis ao país invadido.

Já sobre aquilo que a Ucrânia poderá ter de abdicar para alcançar a paz, Kaja Kallas disse que essa decisão é dos ucranianos: “Eles é que têm de decidir o que estão dispostos a ceder”.

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